segunda-feira, 10 de março de 2014

SEGUNDA SEM CARNE

Conheci esta campanha hoje... acredito que muitos de vocês irão se interessar e se identificar bastante...


A Campanha...

A Campanha Segunda Sem Carne se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de carne* para alimentação tem sobre o meio ambiente, a saúde humana e os animais, convidando-as a tirar a carne do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores.
Existente em vários outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada em São Paulo em outubro de 2009 numa parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura, posteriormente estendendo-se a várias outras cidades brasileiras.
A fim de facilitar a adoção deste hábito, a SVB fornece aqui receitas saborosas, dicas de nutrição, notícias e informações qualificadas a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para passar essa idéia adiante.

O Por que...
A principal razão por trás desta sugestão é que nós, brasileiros, frequentemente consumimos carnes em quantidade ainda maior durante o fim de semana. Na segunda-feira normalmente as pessoas, por esse motivo, estão mais propensas a comer coisas leves. Pesquisas indicam que os restaurantes vegetarianos recebem mais clientes às segundas-feiras. Segunda-feira é também um dia de se iniciar coisas novas, como deixar de fumar ou começar um regime.
Então, segunda-feira bem pode ser o dia para se tirar a carne do cardápio e com isso gozar de mais saúde, gerar um impacto menor ao meio ambiente e refletir sobre a maneira como os animais são criados e abatidos para gerar comida. Levando isso em conta, por que não passar a segunda-feira sem consumir carnes?
Há vários motivos pelos quais opta-se por não consumir carnes (bovina, suína, de aves, de peixes e outras).* Veja abaixo alguns deles:
Pelas pessoas
Uma alimentação centrada em vegetais favorece a prevenção de doenças crônicas e degenerativas como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, obesidade, diversos tipos de câncer e diabetes. Por apresentar tantos benefícios, dietas sem carne são estimuladas pela Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, bem como por renomadas instituições como o American Institute for Cancer Research, American Heart Association, FDA (Food and Drug Administration), Universidade de Loma Linda, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e Clínica Mayo.
Pelos animais
Atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo, com a justificativa de que precisamos nos alimentar. No entanto, o reino vegetal é plenamente capaz de encher nossos pratos. Uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie. Desde milênios, o homem vem explorando e subjugando os animais. Considerados inferiores, são transformados em mercadoria. Impedi-los de desenvolver uma vida plena não é justo, já que possuímos outras alternativas saudáveis e menos impactantes para nos alimentar.
Pela sociedade
Grande parte dos grãos produzidos mundialmente vai para a alimentação de animais, incluindo 60% do milho e da cevada e até 97% do farelo de soja. E a maioria destes produtos animais é consumida pelos povos mais ricos. Em um planeta com um bilhão de pessoas passando fome, as carnes apresentam-se como uma fonte de alimentos extremamente ineficiente, demandando recursos escassos como água e terras agriculturáveis – que poderiam ser usados para alimentação humana direta.
Pelo planeta
Já há quase 7 bilhões de pessoas na Terra e, para produzir carne para esta população, é preciso criar bilhões de animais que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, produzem grande quantidade de excrementos, contaminam os mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica. A criação de animais para abate é uma forma ineficiente de produzir alimentos: para cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 15 kg de proteína vegetal (milho, soja e outros).

* Note que cada um destes motivos pode motivar uma dieta “vegetariana estrita”, ou seja, aquela que — além de excluir todas as carnes  exclui também os outros ingredientes de origem animal (como laticínios e ovos).

Já quer começar?! Segue uma receitinha básica de BERINJELA GRELHADA COM MOLHO ESPECIAL
Ingredientes
2 berinjelas cortadas em fatias grossas
2 dentes de alho amassados
2 colheres (chá) de azeite
1 colher (chá) de sal
Para o molho:
1 cebola em cubinhos
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de alcaparras
2 colheres (sopa) de vinho branco
1 colher (café) de sal
Manjericão fresco a gosto
4 xícaras de folhas verdes
Preparo
Deixe a berinjela de molho em água e vinagre por 20 minutos. Escorra e besunte com o alho, o sal e o azeite. Grelhe em frigideira antiaderente, em fogo baixo, até dourar e amaciar, dos dois lados. Se necessário, pingue algumas colheres de água. Para o molho, refogue a cebola na metade do azeite em uma panela antiaderente, até dourar. Adicione a alcaparra, o restante do azeite e o vinho branco. Mexa, adicione o manjericão e retire. Distribua as folhas verdes em um prato e coloque as berinjelas por cima, formando um círculo. Regue com o molho e sirva morna.
Rendimento: 4 porções
Fonte:Cinthya Maggi

http://www.segundasemcarne.com.br/

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